Rainha Santa Isabel hoje

Li hoje as últimas linhas da terceira biografia da Rainha Santa Isabel que leio, "Os pecados da Rainha Santa Isabel" e vou a caminho da quarta! Todas elas com expressões muito diferentes ajudaram-me a melhor compreender o porquê da Sua presença na minha vida, e o marco que é na história, símbolo de um tempo, símbolo do Futuro. 

Não foi por minha escolha consciente que A trouxe até mim pois esta Rosa surgiu misteriosamente sem que antes eu a tenha visto em pintura ou escultura, mostrou-se branca, ora num jardim ora ao pé das águas, mostrou-se como um prenúncio e de longe a longe ... 

... até que um dia, um enxame de mil vozes, lume puro e senciente de mil mulheres, me ajoelhou para que dissesse sim a um Mistério. Uma entre mil, Ei-la fazendo-me lusitana na água e na pedra, moldando comigo a forma da minha liberdade a custo dum choro alado, que com Ela é sempre morada do Sagrado. 

Nenhuma lágrima me ficou por clarear com os olhos postos na Sua Brancura. Assim é Ela que aprendo a louvar, tão divina quanto humana, trazendo-a à Terra para que Ela me ensine o Céu. Este ano celebro a Peregrina e com Ela quero caminhar rindo como São Francisco. 

Dou ao chão os traços da minha liberdade e canto em línguas que só A Estrela sabe, dizendo-lhe que Sim, as Tuas sementes brotaram! Plantaste a Idade do Espírito Santo há 700 anos atrás, eis a tua Canção Viva e renovada nesta era, Tu joaquimita, franciscana e gibelina, aquariana, mariana e atlante, mais que santa, hoje inteiramente liberta!